BC defende arcabouço fiscal 'sólido e crível' para derrubar a inflação

BC defende arcabouço fiscal 'sólido e crível' para derrubar a inflação

O Banco Central avaliou em documento divulgado nesta terça-feira (28) que uma nova regra fiscal "sólida e crível" pode facilitar a queda da inflação no país. O arcabouço fiscal que está sendo elaborado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é uma nova regra para limitar os gastos públicos federais e, se aprovado pelo Congresso, deve substituir o atual "teto de gastos".

A proposta ainda não foi divulgada.

Segundo o BC, essa nova regra para o gasto público pode levar a um processo "mais benigno" de combate à inflação porque ajudaria a melhorar a situação de três fatores: as expectativas de alta dos preços; as incertezas sobre a economia; o "prêmio de risco" dos ativos, ou seja, a percepção de segurança do investidor estrangeiro sobre investir no Brasil (materializada em indicadores como a taxa de juros e o câmbio).

A avaliação consta na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado formado pelo presidente e diretores do BC, responsável por definir o nível da taxa básica de juros da economia. "O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos", acrescentou o BC.

Na reunião do Copom da semana passada, a Selic foi mantida estável pela quinta reunião seguida em 13,75% ao ano, o maior nível em mais de seis anos.     


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